Os chamados empregos verdes devem dobrar até 2020 no Brasil, segundo previsão da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nos últimos dois anos, já cresceram 30%. A velocidade da expansão é explicada pela pressão por um novo modelo de economia sustentável – já considerada inevitável. Segundo pesquisa da Federação da Indústrias do Rio (Firjan) com 402 empresas do País, estão entre profissões mais valorizadas biotecnologista, engenheiro ambiental e gestor ambiental. Os salários variam de R$ 4,5 mil a R$ 12,9 mil. Pelas contas da Firjan, o Brasil hoje não tem cursos superiores suficientes para atender a velocidade desse novo mercado profissional. Em Santa Catarina, uma pesquisa recente da Fiesc com 276 indústrias do Estado mostrou que 98% delas estão preocupadas com sustentabilidade ambiental (além de econômica e social) e mais da metade já incluiu o tema em seus planejamentos estratégicos.