Nesta segunda-feira (25/04) a Univille recebeu uma das edições do seminário “Transtorno do Espectro Autista: Diagnóstico, Família, Conscientização e Inclusão”, com cerca de 450 pessoas, entre profissionais das áreas da saúde, educação e assistência social, representantes de órgãos públicos e entidades ligadas às pessoas com deficiência. 

Tendo como objetivo disseminar as informações mais recentes acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e promover o debate sobre projetos e ações bem-sucedidas no processo de inclusão escolar, o evento foi promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com o apoio da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira, e foi realizado no Centro de Convenções da Univille. 

Em sua fala de abertura, o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) afirmou que tem se empenhado em levar este tipo de capacitação a todas as regiões do estado, incluindo cursos também sobre outros temas, tais como síndrome de Down e doenças raras. 

Já o deputado Fernando Krelling (MDB), que também faz parte da comissão e propôs trazer o evento para a cidade de Joinville, destacou a necessidade de levar este debate ao Norte do estado, visto o aumento do número de casos de autismo na região. 

A Pró-Reitora de Ensino, Prof.ª Dr.ª Patrícia Esther Fendrich Magri, afirmou que a Univille está de portas abertas para discussões de conhecimentos, como no caso do Espectro Autista. Ela frisou ainda que a interprofissionalidade constrói melhores resultados, seja na saúde, na educação ou na assistência social. Ela finalizou dizendo que todos ganham com esse seminário, tanto os profissionais, porque poderão ter ações mais qualificadas, como para as pessoas com o qual as ações serão desenvolvidas. 

Neste seminário José Raimundo Facion, psicólogo especialista, com pós-doutorado em TEA feito na Alemanha, realizou duas palestras onde abordou diversas questões relacionadas ao autismo, como causa, formas de diagnóstico, graus de intensidade e métodos de tratamento. Segundo ele, disseminar o conhecimento sobre esse tema é um dos maiores desafios, sendo que isso possibilitará a inclusão da pessoa autista na sociedade, permitindo que ela esteja em qualquer lugar que ela queira.