Você certamente já conversou com a Siri, pediu informações ao Google e direções ao Waze. Todos esses sistemas são comandados por chatbot, sistema de inteligência artificial que tem dominado o mercado, seja para realizar atendimento ao cliente, divulgar produtos e marcas ou fidelizar consumidores.   

A expressão chatbot é de origem inglesa, que une a palavra chat e robot. Mas apesar de ser robotizada, característica importante da ferramenta é a humanização, capaz de conversar com o usuário como se as respostas fossem criadas na hora, o que tem feito com que as empresas utilizem a funcionalidade para interagir com os consumidores, principalmente por meio do Facebook Messenger.   

Esse foi um dos temas abordados durante a estadia do HackaTruck MakerSpace na Univille, de 10 a 28 de setembro. Cerca de 30 acadêmicos dos cursos de Engenharia e Sistemas de Informação participaram do projeto patrocinado pela IBM Brasil com apoio da Apple. Além de palestras e aulas, a vinda do caminhão proporcionou aos estudantes o desafio de projetar e criar um protótipo de aplicativo, utilizando o conhecimento adquirido durante o curso com base na plataforma Watson, IBM Cloud e Internet das Coisas (IoT). 

Ana Carolina Knop e Danieli Fabiani Garcia, estudantes de Engenharia de SoftwareOs estudantes elaboraram trabalhos em diferentes áreas, como o trabalho de Danieli Fabiani Garcia, do 3º ano de Engenharia de Software, que criou, junto com seu grupo, um amigo virtual para crianças. “O app possui três funcionalidades: conversação, brincar e aprender. Ajuda a criança a descobrir sobre diversos assuntos enquanto interage com o aplicativo”, afirmou Danieli. 

A estudante do 1º ano de Engenharia de Software, Ana Carolina Knop, acrescentou que o projeto HackTruck contribuiu muito para que pudessem adquirir conhecimento e experiência. “Eu nunca trabalhei na área e o HackaTruck me incentivou a criar meu próprio app e a descobrir o que eu quero para o meu futuro”, completou Ana.

O coordenador do curso de Engenharia de Software, professor Paulo Marcondes, ressaltou a importância da oportunidade de colocar a teoria em prática para o aprendizado dos estudantes. “Eles tiveram a vivência de aprender e fazer. E ainda é um ambiente novo, motivador, em que os alunos saem da sala de aula para uma sala tecnológica em cima de um caminhão”, comentou o docente. O que chamou a atenção do idealizador do HackTruck, Luis Flávio da Silva, da IBM, foi a dedicação dos acadêmicos da Univille. “Ver o trabalho desses alunos e eles aplicando todo o conteúdo, não tem preço”, ressaltou Luis.

A próxima parada do HackaTruck é em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Depois o caminhão retorna para Santa Catarina, em Chapecó e Blumenau.