Entre os dias 17 e 31 de novembro, uma delegação de nove pesquisadores brasileiros formada por representantes da Univille, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Prefeitura de Maceió, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Univali esteve em Pequim a convite do Bureau of Foreign Experts Affairs, do Ministério de Ciência e Tecnologia da China, via projeto coordenado pelo professor Xiangdong Chen, da Universidade de Beihang. Chen é pesquisador renomado na área de inovação e transferência de tecnologia, em especial, a concorrência de tecnologias baseada em patentes no mercado chinês.

Em Pequim, o grupo apresentou trabalhos no workshop “Comparative Study on Frugal Innovation, Science Parks, Emerging Technologies, and IP Functions between China and Brazil”, realizado nos dias 18 e 19 de novembro, na Tsinghua University. Durante o workshop, os brasileiros dividiram as apresentações com pesquisadores da própria universidade chinesa, assim como da Shandong University, Beihang University, Tokyo University e Stanford University, incluindo representantes do Instituto Estatal de Propriedade Intelectual da China.  A professora Andréa Tamanine, da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia da Univille - Agitte, apresentou sua pesquisa sobre parques tecnológicos no Brasil, em parceria com a professora Clarissa Teixeira, da UFSC. A Univille possui parceria

A delegação ainda viajou por mais três cidades chinesas, Nanjing, Wuxi e Shangai, a fim de debater assuntos como propriedade intelectual, parques tecnológicos e tecnologias emergentes. Esta é a segunda vez neste ano que a pesquisadora e docente da Univille, Andréa Tamanine, esteve na China a convite do professor Chen. Em março de 2018, Tamanine visitou a Universidade de Beihang, em Pequim, a fim de aprofundar a pesquisa iniciada entre os dois no final de 2017. “Acreditamos que isto sinaliza positivamente para a qualidade dos trabalhos realizados pelos brasileiros durante as participações no exterior, aprendendo e também ensinando sobre temas relacionados ao Sistema de C&T&I dos dois países”, enfatizou a pesquisadora.