Internacionalizar histórias de vida de pessoas com esclerose múltipla, materializadas em pesquisa científica na Univille. Esta é a mais recente vertente de atuação da professora e historiadora Raquel Alvarenga Sena Venera, do Programa de Pós-graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade, um trabalho que vem sendo realizado em parceria com o Museu da Pessoa, de São Paulo, e apoio da Fapesc.

Traduzidas para o francês e inglês, as histórias, que alimentam a Coleção de Histórias de Vidas com Esclerose Múltipla, do acervo no museu paulista, foram compartilhadas em recente encontro na França, no Laboratório Cirel da Universitè Lille3, com professores e turmas de mestrado em Educação, com interface na área da saúde e biografias. O material também integra coleção do Laboratório de História Oral da Univille (LHO).

“Essa coleção, além de compor peças de um museu, é também um arquivo para pesquisas (auto)biográficas. Em 2016/2017, fiz meu pós-doutorado na Université Lille3, e desde então tenho parcerias de pesquisa com o Laboratório Cirel. Em 2019, conseguimos traduzir essa coleção para as duas línguas. Graças ao apoio Fapesc, estamos fazendo um trabalho de internacionalização dessas fontes de pesquisa”, conta a professora.

A pesquisa “Memórias Múltiplas e Patrimônio cultural em rede: o desafio (auto) biográfico diante da ameaça da perda” é desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa GP Subjetividades e (auto)biografias.